O Futuro do Transplante

Órgãos geneticamente modificados, limites éticos e deontológicos da transplantação, as respostas às infecções: Congresso Luso Brasileiro dá enfoque as questões do Futuro do transplante.

Realizado em conjunto pela Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) e Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e também pela Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação (APEDT), o Congresso reune os pesquisadores, cientistas, médicos e demais profissionais em busca de aprimorar conhecimentos a respeito do transplante.

A solenidade de abertura contou com palestra sobre a tolerância no âmbito dos mecanismos imunes no transplante, ministrada pela professora Irene de Lourdes Noronha, responsável pelo Laboratório de Nefrologia Celular e Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Entre os temas abordados nos três dias do encontro: "Transplantação centrada no doente", "indicações emergentes em transplantação hepática", "ética e deontologica da transplantação". Neste dia, o professor José Medina Pestana, diretor do Hospital do Rim em São Paulo falou sobre "Os limites deontológicos da transplantação".

Outro tema abordado no Congresso foi o enquadramento legal, apresentado pela Dra. Ana Pires Silva, jurista no Instituto Português do Sangue e da Transplantação. O Dr. Manuel Mendes Silva, urologista e presidente do Conselho Nacional de éTica e Deontologia Médicas da Ordem dos Médicos, apresentou o "Enquadramento Ético no transplante".

O Congresso Luso Brasileiro tratou ainda do transplante duplo (rim-pâncreas), fígado, coração, osso e medula osséa.

Em 2017 a Sociedade Portuguesa de Transplantação comemorou 30 anos de existência. Empenha-se agora no projeto de alteração da Lei da Alocação de Órgãos, como enfatisa sua presidente a Dra. Susana Sampaio.

Há 17 anos, o Congresso Luso Brasileiro celebra laços de amizade científica que ligam a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) à Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).