Mitos no Transplante
- admin.
- 1 de out. de 2018
- 2 min de leitura

A história do transplante no Brasil já conta mais de 50 anos. Em termos históricos esse é um número pequeno, embora de relevantes conquistas e avanços nessa área da medicina. O transplante acontece com a colaboração também de diversas outras áreas do conhecimento, como a psicologia, assistência social, enfermagem, entre outras. Muita tecnologia e estudos em todas essas áreas fizeram o transplante no Brasil atingir notoriedade na sociedade médica mundial.
Hoje somos o segundo país que mais transplanta no mundo em números absolutos, atrás apenas dos Estados Unidos. Quando levamos nossos resultados para congressos no exterior há muita curiosidade no que as equipes e governos estão fazendo. As maiores dificuldades ainda são internas como vencer certos mitos que estão no imaginário popular e só serão vencidos com muita pedagogia, esclarecendo cada vez mais a atividade em conjunto de governo, central de transplantes, equipe médica e também pacientes e suas famílias. Cada uma dessas peças são fundamentais para atingirmos melhores resultados. O transplante é um procedimento complexo que envolve muita dedicação e entrega, inclusive pessoal, dos profissionais que estão 24 horas comprometidos em salvar vidas.
Os mitos em transplante são os mais diversos, no entanto, todo o procedimento desde a comunicação a família do doador falecido até a cirurgia, passa por diversos profissionais (clínicos e cirurgiões), agentes públicos e instituições hospitalares, e todos esses procedimentos estão dispostos em lei. Não existe margem de negociação, de imposição para doar, de dúvidas sobre o diagnóstico de morte, não há também deformação no corpo do doador falecido, pois tudo isso é de acordo com o disposto em lei e acompanhado por vários profissionais e setores do governo como a Central de Transplante, que é responsável por coordenar todo esse processo.



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